Nada na Biologia faz sentido se não for a luz da evolução - Dobzhansky

sábado, 10 de julho de 2010

Reprodução da Lampreia

Postado por: Mariana Roman
Sempre escutamos nas aulas de embriologia ou genética, que nosso genoma é composto por metade vinda do pai (espermatozóide) e metade da mãe (óvulo). Isso deve ao fato que estas células realizam a divisão celular do tipo meiose, na qual ao final de sucessivas divisões, são geradas células (germinativas) com metade do material genético de uma célula normal (somática).
Pesquisadores da Universidade de Washington observaram que isso não é bem assim. Em um trabalho com embriões de lampréias marinhas, no qual tentavam marcar células que possuíam DNA "quebrado" (isto é, faltando pedaços), constatram que todas as células eram marcadas. Era como se toda célula recebesse um rótulo "morrendo". Isso intrigou bastante os cientistas.
Após isso, esse gruppo se juntou a outros pesquisadores (Instituto de Pesquisa Benaroya, Seattle) para tentar enteder o que estava acontecendo com este animal marinho. Assim, detectaram que algumas sequencias de DNA encontradas no esperma da lampréia não se faziam presentes no embrião. Eles se concentraram em um pedação de DNA que se repete muito (GERM1) no genoma do esperma. Monitorando a quantidade de sequências GERM1, constaram que esta vai diminuindo drasticamente com o desenvolvimento do embrião. E quando a larva nasce, a sequência quase que foi perdida por completo, restando pouquíssimos "exemplares". Ao anlisar genes espécificos, focaram no SPOPL (ajuda a estabilizar o complexo DNA-proteínas na cromatina). Este gene, presente no genoma do esperma, não era mais encontrado em células, por exepmlo, do fígado destes animais. Este comportamento, também foi observado com algumas partes do DNA dos óvulos.


Fonte: http://scienceblogs.com.br/discutindoecologia/2009/06/voce_e_metade_do_papapi_e_meta.php?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+discutindoecologia+%28Discutindo+Ecologia%29

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