Nada na Biologia faz sentido se não for a luz da evolução - Dobzhansky

domingo, 11 de julho de 2010

Você conehce o Peixe-leão?

Postado por: Raquel Andrade.





Por ser muito bonito, o peixe-leão é muito procurado por aquaristas do mundo todo. Marrom-avermelhado com listas brancas, apresenta nadadeiras longas com raios afilados e glândulas que contêm veneno em grande quantidade. É necessário cautela em seu manejo, pois um peixe adulto pode matar uma pessoa.Além disso, é um predador voraz, que consome qualquer peixe menor que ele. O lionfish, como é mais conhecido, adora peixes-palhaço, donzelas, gramma real, e qualquer peixe que caiba em sua avantajada boca. É muito interessante observar o animal alimentando-se, pois é um caçador nato; quando encontra sua presa, cerca-a e realiza quase que um hipnotismo: permanece imóvel, do ponto de vista da presa, mas pode-se observar intensa atividade da nadadeira caudal, usada no impulso mortal quando abocanha a vítima. Sua traquéia é toda revestida de espinhos, o que providencia uma morte rápida para a vítima até a chegada ao estômago. Em geral, ataca a vítima de frente, mas pode também pegá-la por trás, durante uma tentativa de fuga.


Quando adulto e sem inflar as nadadeiras, o peixe-leão mede até 38 centímetros.


É um dos mais venenosos entre os animais marinhos, e para piorar a situação, o peixe-leão não tem predadores no Atlântico, o que facilita sua reprodução e povoamento de novas áreas. Proveniente do Índico e do Pacífico e Mar Vermelho, o peixe-leão possui características únicas e inesquecíveis.


Fonte: http://www.curiosidadeanimal.com/peixes_marinhos_peixe_leao.shtml
  
Postado por: Raquel Andrade.


Mudanças na visão de peixinho africano alteram preferência de fêmeas.
   As que vivem em água funda querem vermelhos; as de água rasa, os azuis.

   É a prova definitiva de que a beleza está nos olhos de quem vê, ao menos se você é um peixinho africano. Uma equipe internacional de pesquisadores mostrou que a diferenciação entre duas espécies que vivem num lago provavelmente aconteceu porque uma delas precisa enxergar melhor a cor vermelha, enquanto outra tem de otimizar a visão do azul. Com isso, machos vermelhos ou azuis se tornaram os preferidos, dependendo do ambiente, o que teria iniciado o processo de especiação, ou seja, de formação de espécies.


A simpática pesquisa, coordenada por Ole Seehausen, da Universidade de Berna (Suíça), está na edição desta semana da revista científica britânica “Nature”. Seehausen e seus colegas de três continentes resolveram meter a mão numa cumbuca antiga: será que duas populações de animais podem se transformar em espécies distintas sem barreiras geográficas (como um rio ou uma montanha) entre elas? Segundo os pesquisadores, a resposta para os peixinhos do lago Victoria (que fica entre o Quênia, a Tanzânia e Uganda, na África Oriental) é sim.



   A chave está nas diferenças de profundidade das águas onde vivem os ciclídeos Pundamilia pundamilia e Pundamilia nyererei. Os ciclídeos do lago Victoria são famosos por suas cores deslumbrantes, o que os levou a freqüentar aquários de água doce do mundo inteiro, e pelo aparecimento de centenas de espécies no lago em poucas centenas de milhares de anos, fenômeno único no planeta. Acontece que as duas espécies mencionadas acima são diferentes na cor nupcial de seus machos: a P. pundamilia tem machos azuis-acinzentados, enquanto os rapazes P. nyererei são amarelos, com dorso vermelho-escarlate. Os machos vermelhos vivem em águas mais fundas, onde é mais fácil perceber a cor vermelha, enquanto os azuis ficam no raso, onde a coloração azulada aparece mais.

   A sugestão óbvia era a seguinte: será que a diferenciação justamente por causa da profundidade da água, levando as fêmeas a preferirem os machos de cor mais marcante em cada ambiente para acasalar conforme o tempo passava? Para isso, os pesquisadores precisavam testar a capacidade dos peixes de perceber essas cores. E eles acharam um jeito esperto de fazer isso: avaliando genes dos bichos que contêm a receita para uma proteína essencial dos receptores de luz nos olhos.

   O que acontece é que certas variantes dessas proteínas são otimizadas para captar a faixa do azul, enquanto outras captam melhor a do vermelho. E, ao examinar o DNA de centenas de peixes, os pesquisadores acharam justamente a correlação esperada: bichos que vivem no fundo e cuja população tinha machos avermelhados tinha visão adaptada para enxergar mais o vermelho, e a mesmo acontecia para águas rasas e a visão do azul. O mais provável é que as necessidades visuais tenham enviesado a noção do belo entre as fêmeas. Ao longo do tempo, as de águas fundas só se acasalavam com os machos vermelhos, e as de águas rasas só tinham bebês com os azuis, sacramentando a separação.

Fonte: http://www.amigosdojoe.com/noticias-de-mergulho-139.html

Da onde vem o medo do tubarão?

Postado por: Fernanda Fagundes



Pergunte a qualquer um que tenha visto “Tubarão” qual foi o impacto que este filme causou na forma de ver estes animais,  e você terá a mesma resposta – fez com que as pessoas pensassem duas vezes antes de nadar no mar. A idéia de haver um peixe devorador, grande, armado de uma boca com dentes afiados como uma navalha nadando em nossas praias causa medo e terror nas pessoas; tanto que alguns sofrem de fobia de tubarão – conhecida como selachophobia – e são incapazes de tomar banho na praia com medo de serem comidos pelo animal.
O filme “Tubarão” é o responsável por estes medos? Não há dúvida de que o medo geral de tubarões é um fenômeno relativamente recente que aumentou significativamente com o lançamento do filme de Spielberg, em 1975.
Mas até o início do século XX, os tubarões não eram tão conhecidos pelo público; o banho recreativo no mar era considerado um hábito excêntrico nos países ocidentais e pouquíssimas pessoas já tinham visto um tubarão vivo.
O filme “Tubarão” deu vida a histórias de que há realmente terrores escondidos em nossos oceanos. Ao contrário dos clássicos filmes de terror, nos quais a grande força do choque é baseada em nossa imaginação, “Tubarão” foi baseado na realidade.
Não seria nenhuma surpresa que alguns telespectadores reagissem negativamente ao filme “Tubarão”.
Apesar de grande número de evidências de que ataques de tubarões sejam raros – você tem mais chance de ser morto em um acidente envolvendo uma máquina de refrigerantes do que por um tubarão –, o medo deles ainda existe, um fenômeno que muitos psicólogos e biólogos marinhos relacionam ao filme de Spielberg.Atualmente, um pequeno número de fatalidades anuais resulta em vingança contra estes assassinos; e a fobia de tubarões continua a ser um sério problema para muitas pessoas, até mesmo para aqueles que vivem a milhares de quilômetros de distância do oceano. Peter Benchley, autor do livro no qual o filme foi baseado, é apenas uma entre muitas pessoas que estão trabalhando seriamente em prol dos tubarões.
Talvez seja muito tarde para ajudar milhares de peixes que morreram indiretamente em decorrência do filme, ou para acalmar o medo que se tornou tão profundo em nossa cultura. Mas há uma boa chance de que quanto mais aprendermos sobre tubarões e o seu comportamento, mais conseguiremos conservá-los, em vez de temê-los ou assassiná-los.


Milhões de tubarões morrem todos os anos.

Fonte:
http://www.discoverybrasil.com/tubaroes/medo/index.shtml
 

Tubarões em perigo.

Postado por: Fernanda Fagundes



Cortando as barbatanas.

“Finning” é uma prática de pesca cruel e destrutiva, na qual o tubarão é capturado e suas barbatanas cortadas. O resto do animal é jogado de volta ao mar, onde acaba morrendo.
A cada ano, o número de tubarões mortos por esta prática chega a 100 milhões,  causando danos terríveis nas suas populações. As barbatanas de tubarão são consideradas uma iguaria em algumas partes do mundo, principalmente no leste asiático, onde uma sopa de barbatana de tubarão pode chegar a valer 100 dólares, tornando este tipo de pesca um grande negócio para os pescadores. Com o aumento populacional na Ásia, esta prática vem se tornando cada vez mais comum.
Nos últimos anos, alguns países, como os Estados Unidos, já proibiram o “finning” de tubarões. Mas esta proibição é muito difícil de ser implementada em outros locais, principalmente porque os tubarões migram regularmente entre as fronteiras internacionais. O “finning” é, no entanto, ainda praticado em muitas partes do mundo, entre pontos extremos, como a América do Sul e a Austrália, contribuindo para o declínio das espécies. O tubarão-azul, por exemplo, está em grave perigo de extinção – algumas autoridades estimam que 90% das barbatanas retiradas são desta espécie.


Centenas de nadadeiras de tubarão a secar numa produção de nadadeiras.


Fonte:
http://www.discoverybrasil.com/tubaroes/perigo/finning/index.shtml 



Seis coisas que você não sabe sobre os tubarões.

Postado por: Fernanda Fagundes



1- O tubarão é míope. Sua visão é captada apenas para enxergar objetos muito próximos. Quando há mudanças na pressão da água ou na corrente marítima, o tubarão as detecta. Desse modo, pode perceber a aproximação de um inimigo de grande porte, pela turbulência causada.

  2- A cada ano, cerca de 50 milhões de tubarões são capturados e mortos. Entre 1987 e 2002, só no Oceano Atlântico, houve uma redução de 50% da população de 8 tipos de tubarão. No mundo, 10 espécies correm risco de extinção.

3- Números indicam que 20 a 25 pessoas morrem por ano em decorrência de ataques de tubarões. Para se ter uma idéia, no mesmo período, mais de mil pessoas morrem por causa de picadas de abelhas.

4- Os dentes do tubarão-touro são extremamente aguçados, próprios para prender as presas mas sem as cortar. Por isso, alimenta-se apenas de peixes e invertebrados que consiga engolir inteiros.

5- O Anequim (Isurus oxyrinchus), da família do tubarão-branco, é o mais rápido dos tubarões e um dos peixes mais velozes. Em algumas acelerações pode atingir velocidades de 36/Km/h.

6- Durante o acasalamento, o macho morde e agarra a fêmea com os dentes. Por este motivo, a pele das fêmeas chega a ser três vezes mais espessa do que a dos machos.



Fonte:

Encontradas 200 novas espécies de anfíbios.

Postado por: Fernanda Fagundes

 
Duas das espécies encontradas na ilha.

Cientistas encontraram mais de 200 novas espécies de sapos e rãs em Madagascar, quase duplicando o número de anfíbios conhecidos na ilha, conforme um estudo.
Madagascar, a quarta ilha do mundo em tamanho e famosa por ter animais exóticos como o lêmur de cauda anelada e rãs venenosas, é um local de biodiversidade apurada da fauna e flora. Mais de 80% dos mamíferos na ilha não são encontrados em nenhum outro lugar do mundo, enquanto quase todos os 217 anfíbios conhecidos anteriormente na região são considerados pelos cientistas como nativos.
Segundo a pesquisa, realizada pelo Conselho de Investigação Científica da Espanha e publicado na edição de maio da revista Proceedings of the National Academy of Sciences, quase um quarto das novas espécies não foram encontradas em áreas sem proteção especial.
De acordo com o estudo, uma crise política impede a conservação da vida selvagem em Madagascar. Além disso, a descoberta ilustra o quanto as riquezas naturais são subestimadas na ilha, que movimenta cerca de US$ 390 milhões por ano em turismo.






Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3748881-EI8145,00.html

sábado, 10 de julho de 2010

Algumas curiosidades: Anfíbios.

Postado por: Mateus Rodrigues.

A RÃ-VOADORA habita as florestas do Sudoeste Asiático. Na verdade não consegue voar, mas plana muito bem. Quando salta de uma árvore para outra afasta bem os dedos e então a membrana interdigital (que fica entre os dedos) transforma cada uma das patas num pára-quedas e a rã cai suavemente no ar, até chegar ao tronco de outra árvore.




O menor sapo do mundo é de Cuba com apenas meia polegada. O maior vem do Oeste da África e tem aproximadamente 12 polegadas.





Algumas curiosidades: Peixes.

Postado por: Mateus Rodrigues.

  
   O Maior peixe de água doce - O pirarucu é o maior peixe de água doce do mundo, podendo atingir até 3 metros de comprimento. Em geral, é 2 metros maior do que um homem adulto e chega a pesar até 200 quilos.



   O peixe que nada mais rápido - Agulhão-vela (Istiophorus platypterus) - Este peixe segura o recorde do nadador mais veloz. Alcança uma velocidade de 115 km por hora.


  
O PEIXE-PULMONADO AFRICANO enterra-se no leito dos rios lamacentos, à medida que a água dos rios vai secando, quando chega ao período da seca. O peixe dorme dentro da lama aquecida pelo sol, até o rio voltar a correr. Nessa altura acorda do sono estival e volta a nadar.

Fontes: http://www.saudeanimal.com.br/curiosidades_animais.htm

           http://www.gforum.tv/board/1643/237288/peixes-curiosidade-varias-especies.html

Sapo ( Nasikabatrachus sahyadrensis)

Postagem: Thayz Lara


  O único membro sobrevivente de um antigo grupo de anfíbios, que evoluíram a cerca de 130 milhões de anos atrás, a descoberta do sapo púrpura tem sido descrito como uma "uma vez em um século de encontrar".Este sapo tem um elevado carácter distintivo e um tanto cômico aparência, com um corpo inchado e extremamente curto. Adaptado a um estilo de vida, o sapo roxo tem uma pá em forma de tubérculo de cada membro posterior e arredondado pontas dos pés com membranas que permitem que ele cave na terra úmida. A pele lisa, roxa escura e cinza na parte inferior.


 Fonte: http://www.arkive.org/purple-frog/nasikabatrachus-sahyadrensis/description.html

Postagem : Thayz Lara

 
 Porque se chama Peixe-palhaço?

  Na verdade, ele é igualmente conhecido por Peixe da Anémona, perto das quais vive em pequenas comunidades. As Anémonas-do-Mar são temidas e apenas os incautos delas de aproximam, pois a ponta dos seus tentáculos ondulantes é urticante, queimando e paralisando peixes dos quais se alimentam. Imune a este veneno (segundo os cientistas, devido a uma mucosa de que se reveste o seu corpo), este pequeno peixe encontrou o habitat perfeito, já que a Anénoma lhe serve de abrigo, protege-o de predadores e ainda consegue algumas sobras das refeições das Anémonas. Em troca, parece que cuida da higiene da Anémona. Parece justo. O nome de Peixe-Palhaço deve-se à sua forma desalinhada, quase desajeitada de nadar, sendo que as suas cores garridas não serão completamente alheias a esta designação
  Um dado curioso sobre o Peixe-palhaço:
   Ainda mais surpreendente do que terem Anémonas como aliadas, é o facto de poderem mudar de sexo. Estes peixes nascem todos do sexo masculino, podendo depois tornar-se fêmeas. Se tal não acontecer, e porque a Natureza é sábia, sempre que numa comunidade comunidade ocorre ficarem sem elementos fêmea, um dos machos, por norma o maior, através de uma transformação hormonal, muda de sexo, a fim de permitir a reprodução da colónia.

Diminuição na população dos Anfíbios.

Postado por: Fernanda Fagundes



Desde o ano de 1980 que se tem registrado um dramático declínio das populações de anfíbios em todo o mundo, caracterizado por colapsos nas populações e extinções maciças localizadas. No ano de 1993, as populações de mais de 500 espécies de rãs e salamandras dos cinco continentes apresentavam um declínio na sua população. No seu relatório de 2008, a UICN refere que 23% das espécies de anfíbios está ameaçada ou extinta e que se desconhece o estado de outros 25%. Além disso, 43% do total de espécies tem tido uma diminuição significativa do tamanho das suas populações. Este declínio está a afetar milhares de espécies em todo o tipo de ecossistemas, pelo que se o catalogou como uma das ameaças mais críticas à biodiversidade global.

Cientistas e ambientalistas, preocupados com a extinção iminente de mais da metade das 6.000 classes de anfíbios existentes no planeta, apelam para que a comunidade internacional trabalhe intensamente a fim de reverter o que consideram ser a maior ameaça à sobrevivência dos anfíbios desde a extinção dos dinossauros.


De que modo o aquecimento global influencia os anfíbios:

O aquecimento parece ser a causa da maturação ou reprodução prematura por parte de algumas espécies de anfíbios de climas temperados, deixando as espécies susceptíveis aos efeitos climáticos que acontecem em estações onde elas deveriam estar em processo de hibernação.

Outros estudos revelaram que em dias extremamente secos, reduz-se a profundidade dos charcos onde algumas espécies de anfíbios depositam os seus ovos. A diminuição da profundidade aumenta a exposição dos embriões à radiação UV-B, aumentando a susceptibilidade a doenças infecciosas como a que é provocada por Saprolegnia ferax, que causa a mortalidade dos ovos


Anfíbios que correm grande risco de extinção

 

 Rã dourada  



A extinção de 122 espécies anfíbias desde 1980 pode representar a maior crise de sobrevivência de anfíbios em toda a história do planeta Terra.

 


Espécie já extinta.



O sapo-dourado, Bufo periglenes, tornou-se um dos primeiros indicadores do declínio anfíbio. Considerado abundante, foi visto pela última vez em 1989. Catalogado pela última vez em números normais em 1987. Em 1988, somente oito machos e duas fêmeas foram encontrados. Em 1989, encontrou-se apenas um macho, sendo este o último registro da espécie.
 






Fonte:







Quem são os cavalos marinhos?


Postagem: Thayz Lara

  Os cavalos-marinhos figuram entre os animais mais singulares, tanto pela sua aparência quanto pela sua biologia. A cabeça lembra a de um cavalo e o corpo é revestido por anéis ósseos, diferindo em muito do que nos acostumamos a pensar como sendo um peixe. A cauda é preênsil, ou seja, tem a capacidade de se agarrar a substratos como algas, corais, raízes de mangue, entre outros. Mais surpreendente ainda é a reprodução desses animais, pois é o macho quem fica "grávido" e cuida dos filhotes em uma bolsa incubadora.
  Apesar da aparência distinta, os cavalos-marinhos são peixes ósseos, pertencentes à família Syngnathidae, família esta que também inclui os peixes-cachimbo (em inglês: pipefishes), cavalos-cachimbo ("pipehorses") e dragões-marinhos ("seadragons").



  Os cavalos-marinhos apresentam uma complexa biologia reprodutiva, com elaborados comportamentos, como corte e saudações diárias das fêmeas aos machos. Estudos sugerem que algumas espécies são fiéis a um único parceiro. Mas a característica mais marcante da reprodução dos cavalos-marinhos é o fato de que, neste grupo, são os machos que ficam “grávidos”.

 Após realizar elaborados rituais de corte e acasalamento, onde os cavalos-marinhos utilizam a cauda para segurar-se ao parceiro, a fêmea utiliza uma estrutura conhecida como ovopositor para depositar os ovos em uma bolsa incubadora encontrada no macho. Os ovos são fecundados no interior da bolsa e permanecem ali até a eclosão. Posteriormente, em um período que varia de 10 dias a seis semanas (dependendo da espécie e da temperatura da água), o macho libera centenas de filhotes, que nascem como adultos em miniatura. 

   Os filhotes de cavalos-marinhos são muito vulneráveis a predação e, nesta fase do ciclo de vida, estão sujeitos a altas taxas de mortalidade. Indivíduos adultos parecem ter poucos predadores, provavelmente devido a sua capacidade de camuflagem e de sua estrutura corporal óssea, que os torna pouco palatáveis.

Reprodução da Lampreia

Postado por: Mariana Roman
Sempre escutamos nas aulas de embriologia ou genética, que nosso genoma é composto por metade vinda do pai (espermatozóide) e metade da mãe (óvulo). Isso deve ao fato que estas células realizam a divisão celular do tipo meiose, na qual ao final de sucessivas divisões, são geradas células (germinativas) com metade do material genético de uma célula normal (somática).
Pesquisadores da Universidade de Washington observaram que isso não é bem assim. Em um trabalho com embriões de lampréias marinhas, no qual tentavam marcar células que possuíam DNA "quebrado" (isto é, faltando pedaços), constatram que todas as células eram marcadas. Era como se toda célula recebesse um rótulo "morrendo". Isso intrigou bastante os cientistas.
Após isso, esse gruppo se juntou a outros pesquisadores (Instituto de Pesquisa Benaroya, Seattle) para tentar enteder o que estava acontecendo com este animal marinho. Assim, detectaram que algumas sequencias de DNA encontradas no esperma da lampréia não se faziam presentes no embrião. Eles se concentraram em um pedação de DNA que se repete muito (GERM1) no genoma do esperma. Monitorando a quantidade de sequências GERM1, constaram que esta vai diminuindo drasticamente com o desenvolvimento do embrião. E quando a larva nasce, a sequência quase que foi perdida por completo, restando pouquíssimos "exemplares". Ao anlisar genes espécificos, focaram no SPOPL (ajuda a estabilizar o complexo DNA-proteínas na cromatina). Este gene, presente no genoma do esperma, não era mais encontrado em células, por exepmlo, do fígado destes animais. Este comportamento, também foi observado com algumas partes do DNA dos óvulos.


Fonte: http://scienceblogs.com.br/discutindoecologia/2009/06/voce_e_metade_do_papapi_e_meta.php?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+discutindoecologia+%28Discutindo+Ecologia%29

Algumas curiosidades sobre os Anfíbios.

 Postado por: Mariana Roman

A temperatura de um sapo pode ser de 10º C.
Os sapos ao serem atacados por uma cobra, incham o corpo e elevam-se nas patas, parecendo muito maiores e assustadores do que realmente são.
As salamandras podem viver até aos 30 anos de idade.
As salamandras são muito resistentes ao fogo. Elas atacam as chamas como atacam um inimigo.

 Link: http://iguinho.ig.com.br/canalnatureza/anfibios.html

Fishzilla

Postagem : Thayz Lara

Fishzilla Chamado em um documentário da National Geographic, estes monstros debaixo d'água são mais conhecidos como peixes Snakehead, embora concordemos que Fishzilla é um nome melhor. Por quê?Bem, estes são alguns dos peixes mais invasiva do mundo, capaz de sobreviver em quase todas as condições e alimentando-se de qualquer coisa que possam encontrar. Eles crescem até 1 metro de comprimento e são capazes de respirar o ar e mesmo se contorcendo toda a terra por quase um quarto milhas.


Fonte: http://www.weirdworm.com/5-incredible-animals-and-plants/

Tubarão Gigante

Postado por: Thayz Lara


  Este gigante tubarão foi capturado e pesava 1.100 £ e medidos treze metros de comprimento. Este tubarão foi o maior das espécies de tubarão.
   "Um enorme tubarão friggin foi capturado ao largo da costa da província de Ibaraki. Pescadores tentaram trazer o peixe a um aquário enorme, mas não sobrevivem ao processo. Na época, a mídia não tinha certeza do que exatamente o tipo de tubarão era, mas desde então tem sido identificado como um tubarão-frade. O tubarão foi de 9 metros de comprimento e pesava mais de 4,5 toneladas, tornando-se o maior tubarão do gênero capturada em águas japonesas. 

Arraia gigante assusta pelo tamanho, mas é inofensiva.

Postado por:Tayná Leoncio



A arraia-jamanta, ou Manta birostris, pode atingir 7 metros de envergadura. Não é difícil topar com uma em praias brasileiras, como as de Fernando de Noronha (PE) e as do litoral paulista.

O gigante dos mares é um bicho dócil, incapaz de fazer mal a quem quer que seja. A temível bocarra escancarada tem apenas dentinhos minúsculos na mandíbula inferior. Só serve para absorver água e, com ela, os plânctons, camarões e peixinhos que a alimentam.

Nem todas as arraias são inofensivas como as jamantas. As elétricas, com apenas 50 centímetros da ponta de uma nadadeira à outra, dão choques de até 200 volts. O objetivo é afastar predadores ou capturar presas. A eletricidade sai de dois músculos, um de cada lado do corpo do animal.


Diferente da cauda de algumas de suas irmãs menores, a da jamanta não possui ferrão. O rabo serve só para dar equilíbrio na água.
Duas nadadeiras pélvicas, menores, proporcionam estabilidade à natação.

Fonte: http://super.abril.com.br/superarquivo/1999/conteudo_117983.shtml

Amizade colorida

Postado por: tayná Leoncio



Ao decidir fazer um filme de animação infantil ambientado no mar e fiel às "verdadeiras leis da natureza", Andrew Stanton tratou de procurar o peixe perfeito para ser seu personagem principal. Vasculhando livros de fotos da vida marinha, ele bateu os olhos numa imagem de dois peixes espiando de dentro de uma anêmona. "Fiquei impressionado", conta ele.

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Assim nasceu uma estrela. Procurando Nemo, o filme da Pixar que Stanton escreveu e dirigiu, ganhou o Oscar de melhor filme de animação em 2003 e continua a ter um dos maiores faturamentos do cinema, com receitas que já superaram os 850 milhões de dólares.

[...]

Os cientistas e aquaristas também chamam o palhaço de peixe-da-anêmona, pois ele não pode sobreviver sem uma anêmona hospedeira, cujos tentáculos urticantes protegem o peixe e suas ovas dos intrusos. Das quase mil espécies de anêmona, apenas dez abrigam peixes-palhaço. Como eles evitam as ferroadas da anêmona é um mistério, mas uma camada de muco - que o peixe deve adquirir depois de tocar pela primeira vez nos tentáculos de uma anêmona - talvez lhes ofereça proteção. "É uma substância viscosa que inibe o disparo de células urticantes pela anêmona", explica Allen. "Se você observar um peixe-da-anêmona se aproximar de uma, verá que vai tocando nela bem de leve. Eles precisam fazer contato para desencadear o processo químico." Assim protegido, o palhaço torna-se, na prática, uma extensão da anêmona: uma camada adicional de defesa contra peixes comedores de anêmonas. O que é bom para o peixe-palhaço é bom para a anêmona. E vice-versa.

Dez ou mais peixes-palhaço da mesma espécie, de juvenis a adultos maduros com até 15 centímetros de comprimento, podem ocupar a mesma anêmona [...] Eles comem plâncton, algas e criaturas minúsculas, como os copépodes.

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A perda desses peixes deixa as anêmonas expostas e vulneráveis aos predadores. Quando há problema com os recifes, uma das primeiras coisas a desaparecer são as anêmonas, juntamente com seus peixes-palhaço.

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Fonte: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-118/vida-peixe-palhaco-anemona-519983.shtml?page=0

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Anfioxo: milhões de anos de sucesso

Postado por:Tayná Leoncio


Minúsculo, pois não ultrapassa os 5 centímetros de cabo a rabo, branco e pertencente a uma linhagem que habita os oceanos há mais de 400 milhões de anos muito mais antiga que a dos sapos, o anfioxo é um animal como não existe outro no planeta. Entre todas as espécies de animais vertebrados ou invertebrados, apenas ele não dispõe de um mecanismo considerado básico para a proteção dos organismos: a inflamação. Diante de uma invasão por bactérias, de fato, a imediata providência de qualquer animal é mobilizar para o tecido agredido suas tropas, constituídas por células brancas do sangue, os fagócitos.

[...]

A verdade, porém, é que a restituição do tecido machucado ocorre sem o "guarda-chuva" do processo inflamatório. Por isso, se instala uma verdadeira corrida contra o tempo se nesse interim, enquanto a pele desliza, houver infecção do corte por parasitas, como bactérias ou fungos, o anfioxo ficará à sua mercê.


Aparentemente, antes que o machucado fechasse, invasores penetraram entre os tecidos e passaram a prejudicar a recuperação do ferimento, instalando-se um letal círculo vicioso.

O fato é que, mesmo sem possuir os conhecidos elementos que constituem o sistema imunológico dos vertebrados, o anfioxo é um ser muito bem sucedido.[...]Viver por tão longo tempo sem células inflamatórias e sem inflamar, como é o caso do anfioxo, mostra outros caminhos, até então desconhecidos, de relações entre o hospedeiro e o parasita.

Fonte: Os defensores do corpo humano (SUPER número 7, ano 2)

Sapos podem conseguir prever terremotos

Postado por: Tayná Leoncio
Estudo indica que cinco dias antes do sismo em Áquila (Itália), em Abril de 2009, os sapos começaram a abandonar o local

Um estudo da Universidade Aberta do Reino Unido sugere que o sapo comum (Bufo bufo) consegue sentir sinais pré-sísmicos. A equipa de investigadores compilou e analisou dados das povoações do sapo nas imediações da cidade italiana Áquila, quando esta ficou destruída pelo terramoto de 6 de Abril de 2009, 5.8 na escala de Richter.

O estudo, agora publicado no «Journal of Zoology», indica que cinco dias antes do sismo, 96 por cento dos sapos tinham abandonado o local de reprodução, em San Ruffino, a 74 quilómetros do epicentro, e três dias antes já não havia nenhum par reprodutor no local.

Antes do sismo, a zoóloga Rachel Grant encontrava-se a desenvolver um estudo sobre o comportamento dos sapos naquela localidade. Começou a registar um comportamento estranho nos animais até que estes desapareceram. Só depois da última réplica, os sapos regressaram. A bióloga acredita que fugiram para terrenos mais elevados, onde a probabilidade de caírem pedras ou de haver inundações era menor.

[...]

Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=41268&op=all#cont

Como os peixes nadam em cardumes sem trombar uns nos outros?

Postado por: Tayná Leoncio



Eles usam a visão, a audição e um eficiente sistema chamado de linha lateral, que detecta mínimas variações de pressão na água. É ele que permite a sincronia perfeita de movimentos entre os membros do grupo. Acredita-se que pelo menos 50% das variedades conhecidas de peixes, como atum e sardinha, se agrupem em cardumes. “Essa é uma especialização surgida provavelmente como meio de defesa contra predadores”, diz o biólogo Leandro Sousa, mestre em ictiologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Nadar em bando também ajuda na busca por alimentos e na reprodução. “O grupo amplia o número de parceiros disponíveis e reduz a chance de predação dos ovos”, diz o biólogo Cristiano Moreira, doutor em ictiologia pela USP. O tamanho dos cardumes varia. Eles podem contar com poucos integrantes – basta olhar os peixes num aquário – ou, como no caso dos arenques, agregar milhões de indivíduos, atingindo mais de 1 quilômetro de extensão.

[...]

NADO LIVRE
É moleza se deslocar em cardume. Isso porque os peixes secretam um líquido viscoso que reduz o atrito da água com seu corpo. Nadando em grupo, esse efeito é potencializado e os integrantes, sobretudo os que estão no centro, se movem com menos esforço

OLHO DE PEIXE
A visão também é essencial para os peixes não se esborracharem uns nos outros. Com os olhos nas laterais do corpo, eles vêem tudo à sua volta, evitando as trombadas. A audição completa o kit antichoque, funcionando como um detector de pressão, como a linha lateral

PEIXE VIVO
Nadar em grupo também ajuda na reprodução. A chance de os ovos expelidos pelas fêmeas serem fecundados num cardume é bem maior do que se elas estivessem nadando sozinhas, já que há mais machos ao seu redor

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UM POR TODOS, TODOS POR UM
A defesa é uma das principais funções do cardume. Quando um grupo sofre um ataque, seus membros nadam erraticamente, cada um numa direção, confundindo o predador, que fica sem saber a quem perseguir. Além disso, quanto mais peixes, mais olhos e sentidos para detectar alguma ameaça

UMA BARBATANA LAVA A OUTRA
Além de mais expostos, os peixes que estão nas bordas cansam mais. Assim, há um revezamento de posição entre eles: quem está de fora passa para o miolo. “É um movimento aleatório, mas importante para poupar a energia dos indivíduos”, diz a zoóloga Marina Loeb, mestranda da USP

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VAI ENCARAR?
O aspecto do cardume como um todo ainda oferece uma proteção extra. Movendo-se de forma sincronizada, ele confunde possíveis predadores, dando a impressão de que, em vez de peixinhos indefesos, trata-se de um enorme e ameaçador peixão.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/mundoanimal/pergunta_412289.shtml